quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Procura-se Minha Namorada - Capitulo Vinte e Cinco


– Agora,  veremos algumas regrinhas. – Disse Georg enquanto ligava o carro.
– Pode falar pai. – Disse Juliane debochada.
– Nada de bebidas fortes, nada de homens no banheiro. Pode pegar quantos quiser, mas nada de ir fazer outras coisas. Por que é bem capaz de você aparecer grávida e sua mãe e irmã me caçarão pela vida inteira e eu ainda vou ter que bancar seu bastardinho. – Terminou a frase rindo. – Nada de ficar bêbada e nada de sair sem me avisar. Ok?
– Sim senhor.
– Outra coisa. – Passavam pelas ruas em alta velocidade. – Eu vou ter que ficar como sua babá?
– Tipo... Andar comigo? – perguntou rindo. Georg assentiu. – Não, com certeza não. Assim não vou conseguir pegar ninguém.
– Verdade. Nem eu.
A noite estava perfeita. Só carrão cortando as ruas de Hamburgo. Estava um silencio dentro do carro, até Juh abrir a boca.
– Eu vou viajar sabia?
– Legal, pra onde?
– Brasil. – Respondeu desligada.
– Brasil!? Oh que foda! Me leva na mala? – Perguntou todo animado.
– por que você iria pra lá?
– Porque, pelo que eu li na internet, lá é muito foda. Alias, por que você vai pra lá?
– Familia.
– Sua família é do Brasil?
– Sim, são.
– E você sabe falar brasileiro?
– Bem mal, mas sei.
– Fala algo ai.
– Gezão, presta atenção no transito. – O repreendeu.
– Ai Juh, fala!
– Está bem... “Tu és um tremendo otário”. – Começou a rir.
– O que você disse?
– Que te amo.
– mentira! O te amo deles é parecido com o espanhol, e eu sei que você falou outra coisa! – Os dois começaram a discutir. Ficaram nessas de traduzir as frases por um bom tempo. Quando chegaram à frente da festa, Georg largou o carro com um manobrista e os dois entraram pela “vip”. Os olhinhos da Juliane brilhavam mais que brilhantes diamantes [que?]. Isso mesmo. Ela nunca tinha visto algo tão cheio de gente. Pararam no segundo andar.
–Ge, eu vou descer para a pista. Posso?
– O Juliane, eu sou seu amigo. Não seu pai! – Começou a rir. – Vai onde você quiser. Dentro das leis que eu te disse.
– Sim, senhor.
– As seis eu quero você aqui sentada me esperando, ouviu?
– Seis horas!? Tudo isso?
– Juh, seis horas. Até depois. – Após ter avisado, sumiu na multidão.
Juliane desceu para a pista de dança e tentou se enturmar. Ou se acostumar com o ambiente. Para começar melhor, foi até o bar e pediu uma bebida. Depois disso voltou a pista de dança. “Vamos Juh! É igual a quando eu estou no meu quarto dançando com o fone de ouvido. Só que aqui eu estou emprestando meu fone a todo mundo” Pensou. Até que esse pensamento não é ruim. Começou a tocar Like a G6, e a mesma entrou no embalo da musica. Diferente das meninas ali, embora muito tímida, dançava muito bem! Despertou olhares logo na primeira vez? Parabéns Juh, você é das minhas!
Georg estava do outro lado e não estava prestando atenção na pista da dança. Foi surpreendido por um tapa na cabeça que bagunçou seus lindos cabelos. Já se virou querendo matar o infeliz.
– Mais que merda é... Ah, Tom. – Concluiu esfriando a chapa e arrumando o cabelo. – Não sabe dar oi não?
– Oi Gezão, amor da minha vida. O que faz por aqui?
– Olha, estamos em uma balada, por que será?
– Aff! Nem me convidou.
– Eu convidei todo mundo. Você estava no seu momento paternal e nem ouviu.
– Então. Chegou a pouco tempo?
– Aham, a Juh estava comigo, mas já sumiu. – Deu de ombros.
– O Gezão, já estava pegando mulher sem mal ter chegado.
– O anta de tranças! A Juh é A JUH – deu ênfase no nome.
– A pirralha!? – Perguntou surpreso.
– A própria.
– Não acredito que você está dando uma de babá. – Tom se sentou nas cadeiras ao lado de Georg encostado no bar, e ria. Nossa como esse infeliz riu. Chegou a me dar tédio de tanto que ele riu.
– Tom, para. Ela nem está comigo. Só a trouxe e a deixei por ai. Para curtir. – Deu de ombros.
Dois homens se sentaram perto deles, e o assunto era bem interessante.
– Você viu aquela menina na pista? – Perguntou o mais magro.
– Qual?
– A morena. A de bermuda.
– Sim. Eu vi.
– Vai dizer, mandando ver né? Acho que ela não é daqui, viu o jeito como ela rebola?
– Pode crê. Acho que vou até chegar nela depois.
– Olha, sei não. Ela dança bem, é bonita, mas parece ser menos de idade.
– Foda-se. Ela vai dançar pra mim daquele jeito em outro lugar. – Os dois riram.
Tom e Georg que estavam ouvindo todo o papo ficaram se encarando no melhor estilo: “Está pensando no que eu estou pensando?”Levantaram imediatamente e olharam para a pista de dança e sabiam que estavam certos. Havia várias pessoas na pista dançando, mas só uma se destacava. E quem será? Pois bem, a Juliane dança muito ta? Passadas cinco musicas que ela dançou direto, foi até o bar para beber algo.
– Um Red Bull, por favor. – Também, depois de tudo isso. Ela nem parecia cansada! Invejinha.
– Com licença. – Se aproximou um rapaz de... Sei lá, vinte e três anos, por ai. – Posso me sentar aqui? – Apontou para o assento vazio ao lado dela.
– Claro! – Sorriu.
– Você dança muito! – Sorriu e ao mesmo tempo baixou o rosto. O menino! Ou você elogia, ou fica com vergonha, falou?
– Obrigada, mas não é para tanto. – Pegou a lata de Red Bull e se virou para a pista. – Depois que eu terminar isso, quer dançar?
– Eu não danço muito bem. - Assumiu, corando.
– Eu nunca tinha dançado perto de tanta gente antes. E deu certo, não quer tentar?
– Pode ser. – Os dois riram e de longe Juh avistou Georg conversando com umas meninas. Ela riu mais ainda por que achava estranha essa coisa de “chegar chegando”.
Terminada a bebida se levantou andando em direção a pista novamente. Seguida pelo cara que havia conversado com ela.
– Qual é o seu nome? – O som era alto, mas ainda sim o garoto conseguiu fazer a pergunta.
– É Juliane.
– Bom Juliane. Você vai pagar o maior mico dançando comigo. – Os dois riram e ficaram no embalo da musica Only Girl [Rihanna]. Até que o garoto não dançava mau. Só que o problema é que “ela” dançava melhor. Os dois se aproximaram mais e depois sem mais delongas o garoto agarrou ela. Tipo ficou... Só ficaram. Quando a musica terminou agora quem parecia envergonhada era a Juh.
– Meu nome é Léo.
– Léo? De Leonard?
– Exato.
– Bonito nome. – O que assunto é esse? Estamos em uma balada, pelo amor de deus! A musica mudou e agora o pessoal começou a dançar muito lok ao som de I Like It [Enrique Iglesias e Pitbull] – Eu adoro essa musica! – O Juh, que musica que você não gosta? - Baby I like it The way you move on the floor Baby I like it Come on and give me some more Oh yes I like it Screaming like never before Baby I like it I, I, I like it.! – Começou a cantar com a musica.
Ninguém realmente parou para ver ela cantando. Mas os dois estavam no centro da pista, sendo o centro de parte das atenções. Um lado muito bom da Juh, é que ela não liga para o que os outros pensam, mas no caso todo mundo estava amando. Assim se passou a noite. Ela dançou com muita gente. Depois o DJ chamou cinco garotas para subir no palco e dançarem. E quem será que foi uma delas? Pois bem, essa menina está causando demais por uma noite! Tom nem existia naquela multidão. Estava se atracando com uma ruiva por ai. Georg estava fazendo o mesmo, só que com uma loira oxigenada. E logo que Juh desceu do palco, encontrou alguns pretendentes. No total no final da noite, ela tinha pegado dezoito caras. Não, eu não estou brincando! Georg pegou seis, ai ele foi para uma “vip” Pegou duas lá, se é que vocês entendem o sentido de “pegar” desses caras. Depois voltou a festa e ficou com mais sete. Totalizando... Quinze na noite. Tom, pegou uma garota bem louquinha levou ela pra vip, “pegou” ela, [ essas aspas fazem a diferença] voltou a festa, pegou umas nove garotas e depois “pegou” mais uma na vip. Totalizando... Onze garotas. Pelo jeito a vencedora da noite foi... Cara cansei de falar o nome dela.
Quando foi cinco e cinqüenta, Juliane subiu até o segundo andar e se sentou onde Georg havia dito que era para ela estar. Um dos últimos garotos que ficou com ela estava junto. E os dois se atracavam no sofá quando Ge e Tom chegaram.
– Opa! Pode parar cinderela. Voltou a ser a gata borralheira agora. – Disse Georg. Juh se separou do menino e começou a rir. Os dois se despediram e ele voltou ao andar de baixo.
– Já vamos Gezão? – Perguntou a mesma arrumando a roupa.
– Sim, e o Tom vai com a gente.
– Ah, nem tinha visto o bebum ai. Está limpo hoje Tom? Não quero ser agarrada de novo. – debochou.
– Há há há pirralha que engraçada você!
– Hey você dois! – Georg cortou o assunto. – Vamos para o carro.
E assim seguiram os três para a saída, até que um cara chamou pela nossa dançarina.
– Hey, garota! – era um dos donos da boate.
– Ai que ótimo, descobriram que você é uma criança. – Reclamou Tom.
– Cala a boca anta de tranças. – Georg começou a rir.
– Até você! – Tom ficou tipo: WTF?
Voltaram a atenção para o carinha lá.
– Sim? Meu nome é Juliane.
– Ah, Juliane só queria avisar que você ganhou isso. – Entregou um cartão escrito: “Vip”.
– Tipo... Vip? – Perguntou ela sem entender. – Eu vou poder entrar sempre que quiser?
– Exato. Sem pagar nada. Com acesso a todas as partes da casa.
– Mas por que eu ganhei?
– Foi a estrela da noite! – Gritou e se afastou.
Tom e Georg olharam tudo espantados, Tom se aproximou da menina.
– Me deixa ver esse cartão ai... – Já ia pegar dela, mas a mesma não deixou.
– Nada disso Tom. Parece que a pirralha aqui mandou ver!
Foram para o carro e Juh teve que ir no banco de trás. Com cinto. Sim, sinto é essencial, mas para esses jovens parecem um insulto! Ainda mais quando foi o Tom que a forçou a usar.
– Vai me agradecer quando não tiver seu cérebro esmagado no pára-brisa [eu sei das novas regras, o Word não].
– Ta Tom! Eu já entendi. – Disse emburrada.
– Como foi a festa Juh? Gostou? – Perguntou Georg ignorando as alfinetadas dos dois bebes.
– Foi demais! Eu dancei muito e vários caras dançaram comigo, me chamaram para dançar no palco! Eu achei um Maximo.
– Cumpriu todas as regras?
– Sim.
– Ficou com alguém?
– Gezão, ela é uma criança, no..- Tom foi interrompido.
– Peguei dezoito caras. – Disse sorrindo como se não fosse nada demais. No mesmo momento o carro deu uma freada e tanto o Ge quanto o Tom a encaravam.
– Dezoito caras!? – Perguntou Tom. – Mentirosa!
– Quer volta lá e perguntar? – Desafiou ela. – Ou melhor, quer ligar para eles? – Mostrou a lista de números. – Aqui não estão só os que eu peguei. Tem uns que ainda querem me pegar. – Riu. – Dei meu numero a eles também.
– Eu não estou acreditando nisso. – Tom botou o cinto e se voltou para frente. Georg acalmou a respiração e começou a rir.
– Ai Tom! Ela pegou mais gente que você! – debochou.
– Cala a boca Georg.
– Tom, ta com dor na consciência ta? Quer um dos números pra você? eu te dou! – Você provoca em Juh!
– Bate ai Jujuba, você é das minhas. – Georg e ela trocaram uma saudação e depois ficou um silencio.
– Ge, vou dormir na sua casa hoje. – Tom estava quase caindo.
– Ta.
– E eu? – Perguntou a excluída.
– Também. Tem o meu quarto, o quarto de hospedes e o sofá cama. O Tom dorme no sofá cama.
– Hey, eu sou um astro do rock, não vou dormir naquele seu sofá.
– Cala a boca Tom. Você pegou o menor numero de pessoas. – Ge e Juh começaram a infernizar Tom por isso até que chegarem em casa. A casa do Ge era só alguns centímetros menor que a dos Kaulitz. E ele morava sozinho, então a casa se tornava grande. Estava tudo arrumadinho e com um cheiro bom.
– Ai que fofa sua casa Gezão! – Juh começou a andar pela grande sala.
– O jardim é ainda melhor. – Disse.
– Vou lá ver! – Andou rápido até a porta de vidro. A abriu e andou por um dos lados, até achar algo que a fez recuar um pouco. – Droga! Por que todas as casas têm que ter piscinas? – Perguntou baixinho. Respirou e continuou andando até o lado das plantas. Tinha várias plantas. – Com certeza não é ele cuida disso. – Concluiu.
Tom se aproximou devagar sem fazer barulho.
– Bu! – Segurou os ombros de Juliane a fazendo dar um grito. – Wow, silencio garota! São seis e meia da manha. – Começou a rir. – Vamos, ou você dorme, ou você come.
– Cheguei! – Gritou Bill da sala.
– Bill! – Juh já ia voltando a casa quando Tom a segurou.
– Vamos tomar banho de piscina. – Não, ele não ia fazer isso.
– Essa brincadeira não tem graça. – Respondeu séria. – Me solta agora! – Ordenou.
– Acho que não. – Pegou ela no colo fazendo menção que ia joga - lá na piscina. – Só que ele ia mesmo.
– Tom para isso não tem graça! – Coitadinha gente! Ela estava quase chorando.
– Não acredito que é tão fácil te deixar com medo! – E o imbecil ria!
– Tom! – Bill o chamou e ao mesmo tempo segurou Juh pelo braço e a puxou para si. – Solta ela seu idiota. – Deu medinho do jeito que Bill falou. Tom no mesmo instante largou a menina que abraçou Bill e começou a chorar ainda mais.
– O que foi, agora eu sou a cruela?
– Depois a gente conversa. – Respondeu sério entrando com Juh. Tom foi para cozinha tomar café com o Georg. Que não tinha visto nada e nem sabia de nada.
Bill subiu para o quarto de hospedes com a Juh ainda abraçada nele. A deitou na cama e ficou ao seu lado, ela ainda chorava.
– Calma, ele não ia te jogar.
– Ia! Ia sim, eu sei que ia!
– Ta. Ele ia, mas não fica brava. O Tom é muito infantil às vezes. E também, ele não sabe... Dos fatos.
– Não, eu já havia avisado pra ele que eu tinha um... Problema. O foda é que parece que ele não ouviu.
– Eu sei como é. – Sorriu. – Não chora não Juh! Não fica brava, por favor!
– Eu vou tentar. – Fungou e limpou as lágrimas.
– Agora, mostra aquele sorrizão que só as Blocke sabem fazer! – Juh fez um esforço, mas logo começou a rir de verdade.
– Isso menina! Agora... Que assunto é esse de você pegar dezoito caras em sua primeira noitada?
– Bom, digamos que eu seja... Boa de dança.
– Vou querer ouvir detalhes disso depois. Mas agora preciso que você durma.
– Com certeza, sinto que vou apagar. – Fechou os olhos e se aconchegou nos cobertores. Bill deu um suspirou pesado e desceu até a cozinha. Algo me diz que isso não vai prestar. Não vai presta!
Georg estava fazendo waffes e Tom estava tomando café. Bill chegou com um olhar assassino para cima do irmão e o mesmo quase engasgou.
– Ge, te dou duas opções. Deixo-te ficar aqui, rindo da cara do Tom, mas correndo o risco de levar algo na cabeça. Ou você pode ir lá para sala e deixar a gente conversar.
– Vou ficar e assistir tudo! Dane-se minha cabeça. – Bateu palmas e Tom o fuzilou com os olhos.
– Tudo bem, Tom Kaulitz seu infeliz. – Começou calmo e foi aumentando o tom da voz. – Qual foi a parte do “Problema com Água” que a Juh te disse que você NÃO entendeu? – Finalizou gritando.
– Problema...? Com água? – Pareceu pensar e ao mesmo tempo, cuidar para que Bill não o matasse. Chegou a uma conclusão. – Droga.
– Droga? Eu vou te dizer uma coisinha Tom, eu MATO você se fizer uma coisa dessas de novo.
– O Billete não extravasa por que todo mundo na face da terra sabe que me matar você não vai. – Falou descontraindo. No mesmo contra tempo Bill pegou uma faca e tacou na sua direção. Tom desviou e a faca ficou cravada na soleira da porta.
– O Bill! Essa madeira custa caro. – Gritou Georg.
– Eu te avisei! – Bill apontou para Tom. – Droga Tom, ai que droga mesmo. O pior é que não dá para ficar muito estressado com você. Só espero que você saiba que estou decepcionado. Me deixa! – Saiu da cozinha e pegou as coisas. Antes de sair relembrou. – Não chega perto da Juh, por que da próxima vez eu não erro a pontaria. – Abriu a porta e saiu.
– Cara, você é um otário! – Georg arrancou a faca que tinha ficado grudada na madeira.
– Não torra Ge! – Que carinha é essa Tom? Ficou malzinho foi?
– Não torra é o escambal. Se a menina já tinha dito que tinha um rolo com a água, por que diabos você foi ameaçar tocar ela na piscina?
– Eu me esqueci que ela tinha medo... sei lá!
– Só sei de uma coisa. O Bill ficou uma fera, e a Juh ficou mau. Eu se fosse você sentava ali no meu sofá e ficava bem quietinho.
Tom não falou nada, por que sabia que tinha errado. Às vezes as pessoas tendem a fazer merda!
Flashback ON.
– Não gosto que mexam no jardim, e em nada relacionado a ele. Só isso. – Ficou séria. – Se bem que tinha uma placa bem sugestivas dizendo. NÃO MEXA!
– Mas porque tudo aquilo?
– Tem a ver com o meu pai e o meu problema com água. – Se encolheu.
– Olha, se quiser não precisa falar. – Aloka, depois a menina começa a chorar, bem capaz!
– É melhor não falar mesmo.
Flashback Off.
Sentou-se no sofá e tentou prestar atenção na televisão.
“Tem a ver com o meu pai, e meu problema com água.”
“Problema com água”
– Tom, às vezes você faz cada merda! – Disse para si mesmo.
“Não existe padrão pro meu comportamento
Nem muita lógica nas coisas que penso
São discutíveis os meios pros meus fins
Sou inconsequente, é, eu sou assim”

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