quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Namoro, Fama e Alguns Rolos a Mais - Capitulo Cinco


(Tom)
Flashback On.
– Boa noite pra vocês. – Mélani se levantou da mesa. – Vou dormir.
– Já?- perguntou Georg e Bill em uníssono.
– Sim. Agora a noite é dos meninos. – ela sorriu. Vai dizer, eu não poderia ter achado menina melhor!
– Gute Nacht Liebe. – Dei um beijo nela.
–Acho que isso é um: “Boa noite”, não? – Ela sorriu. – Tchau. – Esperei ela entrar no quarto. Ouvi o barulho da porta batendo.
Depois de alguns minutos o jogo que passava na televisão terminou. Gustav perdeu a aposta que fez com Georg e teve de pagar dez dólares ao próprio. Os dois ficaram reclamando por um bom tempo enquanto eu jogava Guitar Hero no controle e tomava Reb Bull.
– Ai Tom, você não cansa de jogar isso? – Reclamou Georg.
– Pior que não. – Eu ri.
Ele se levantou e desligou o vídeo game.
– Ficou Maluco Georg!?! – Gritei. Como aquela filho de uma rapariga teve coragem de desligar meu jogo?
– Cala a boca Tom! Vai acordar a Mélani, ela está dormindo idiota. – Gustav deu um tapa na minha cabeça. – E foi bom desligar esse negócio. Temos que conversar.
Ah, que ótimo! Parei de jogar para conversar com meus “queridos amigos”, patético.
– Fala verdade Tom. Você dormiu com outras garotas durante esses dois meses? – perguntou Georg me encarando.
Eu pensei que eles já tinham superado isso cara. Que nojo, eu já tinha explicado isso a eles trezentas mil vezes.
– Você desligou o vídeo game só pra me perguntar isso?- Bufei. – Obvio que não dormi com ninguém! – Me levantei e liguei o vídeo game. – Agora sai de perto! Que coisa vocês.
Flashback off.
Será que era tão difícil acreditar em mim? Eu não deveria me preocupar, afinal, a pessoa que eu preciso que acredite, confia em mim. Mélani era tão segura de si, eu a invejo nesse ponto.
Era de manhã e estávamos deitados na cama. Eu fui dormir um pouco tarde ontem, estava tudo bem até aquele assunto dos G’s. Mélani estava dormindo com a cabeça sobre o meu peito, ela se mexeu um pouco e depois acordou, me encarando.
– Bom dia Senhorita. – dei um selinho nela.
– Ainda não me acostumei a acordar com você. – Ela riu. – Bom dia.
– O que vamos fazer hoje? – Perguntei a ela. – Você vai sair de casa né mulher? Você parece um bichinho do mato, sempre dentro da toquinha. – mexi no nariz dela, que começou a rir.
– Vou ficar em casa, sozinha. Caso tenha esquecido, o Bill falou que hoje vocês têm que dar uma entrevista para o canal vinte e um. Como se eu soubesse que canal é esse. – Ela deu de ombros e me olhou. – Esquecido! – Bateu na minha testa.
– Só um pouquinho. – Me levantei e desci até a cozinha, nada do Bill. Fui a sala e ao quarto dele, e nada também. Voltei correndo para o quarto. – Desgraçado saiu.
– O que tem isso Tom?- Perguntou Mélani confusa.
– Ele foi fazer alguma coisa relacionada à estética. Deveria ter ido com ele. – A avaliei, na verdade, não precisava retocar nada. Ela era perfeita. – Não. Pra falar a verdade, não precisava. – Sorri e deitei ao lado dela.
Por alguns minutos ficamos em silêncio, curiosidade furou o ciclo.
– Não entendi. Porque eu deveria ir com o Bill?
– Porque você vai à entrevista com a banda.

(Mélani)

– Não Entendi. Por que eu deveria ir com Bill? – Perguntei. Ai o Tom estava ficando meio louco de certo.
– Porque você vai à entrevista com a banda. – Congelei.
Entrevista? Banda? Televisão! Fãs! Jornal! Sites! Revistas! Privacidade igual a zero! ah não!
– To –Tom, não sei, não sei se é certo. – caralho o que eu ia falar? Ainda estava gaguejando.
– Você não quer ir? – Ele olhou pra mim com uma carinha, ai que dó.
– Sinceramente? – eke assentiu. – Isso tem a ver com a banda, e não com a sua vida pessoal. Não quero ir ao programa, não quero ser metida;
Ele começou a rir.
– Qual a graça!? – minha voz saiu um pouco alterada.
– Mélani. Se for por isso, você vai e pronto.
Não, não!
– Vou ligar para o Bill. – eu disse pegando meu celular.
– Não precisa, é ele me ligando aqui. – Tom balançou o telefone. – Alô? – alguns segundos de silêncio. – Sim é isso mesmo que vai ser. Onde você está? – esperou. – Ah tudo bem, vou passar pra ela. Beijos, Tchau. – Ele me deu o telefone.
– Alô. – Eu disse rápido.
– Mélani, qual sua cor preferida? – ele nem me deu oi.
– Azul, mas...
– Quero na cor azul. – Disse ele, mas não para mim. Falava com outra pessoa.
– O que?
– Ah desculpa, estou falando a vendedora aqui. Vai se levantar e tomar banho Mélani. Vai agora está bem? – Meu deus, parecia minha mãe.
– Vou. Mas dá pra me dizer o que está havendo? – Eu to ficando brava, esses Kaulitz que não me queiram brava perto deles, arght!
– Depois. Beijos já chego em casa. – Ele desligou o telefone.
Baixei a cabeça. Tinha que canalizar minha raiva em algum lugar que não ficasse visível em meu rosto. Tom estava parado ao meu lado me olhando.
– Vou tomar banho. – Disse me levantando sem a mínima animação.
Tom se levantou e foi andando até a porta, pra onde?
– Aonde você vai Tom? – perguntei esperando na porta do banheiro.
– Você vai tomar banho. Vou esperar lá em baixo. – A cara dele era de desdém. Ele estava bravo, com certeza!
– Pode continuar aqui se quiser. – sorri tristonha.
– Que bom porque eu to cansado ainda. – Ele sorriu e se deitou na cama.
Liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre meu corpo. Parecia aliviar um pouco mais a raiva do que qualquer outra coisa. Eu não estava com raiva de ninguém diretamente falando, só que, realmente não queria ir nessa entrevista. Eu não queria abrir mão dessa minha vida calma e pacata que tinha. Sempre tinha algo que me incomodava, oh droga!
Tom bateu na porta do banheiro. Como o Box do chuveiro estava fechado, não vi problemas em ele entrar.
– Posso entrar?
– Sim, pode.
Não sei por que ele queria se meter no banheiro logo quando eu estava tomando banho.
– Mélani, você está brava?
Nossa, deu pra perceber? Será que eu digo que sim ou não.
– Não com vocês, só com a situação. – olha o que você diz Mélani!
– Você realmente não quer ir nessa entrevista?
– Não. Eu não quero ir. – Mesmo ele não podendo me ver e eu também não conseguindo vê-lo, eu sabia que tinha feito algo um tanto egoísta.
– Tudo Bem. Não tem problemas. – ele saiu do banheiro.
Terminei meu banho, me arrumei e fiquei no quarto dele mesmo, assistindo televisão, já que se eu descesse ia ter que falar com Tom. Mas estava muito silencioso lá embaixo, quando olhei pela janela do quarto, percebi que o carro dele não estava na garagem. Desci para a cozinha e comecei a preparar a massa para o almoço, não demorou muito para Bill chegar em casa com umas cinco sacolas na mão. Eu não queria nem ver o que ele tinha comprado.
– Mélani! Mélani! – Ele veio até a cozinha com uma das sacolas na mão. – Olhe o que eu comprei!
– Espera Bill, deixe-me lavar as mãos para não sujar. – Abri a torneira botei minhas mãos debaixo d’ água. Peguei a toalha e sequei as mãos. – Agora tudo bem.
Ele botou a caixa em cima da mesa e a abriu. No meio dos papéis saiu um vestido balonê azul muito lindo!
– Meu deus Bill, é lindo... É... – Tentei achar palavras para o vestido.
– É seu! – Ele completou.
Ele estendeu o vestido e botou ele na minha frente para ver o tamanho. Nisso Tom chega em casa e passa reto. Bill como não sabia de nada chamou o irmão.
– Tom! Olha como a Mélani fica bem com o vestido. – Eu pensei que ele não viria olhar. Mas ele veio.
Andou até mim com uma cara que chegou a dar medo. Arrancou o vestido da mão de Bill e jogou no lixo.
– Não importa se ficou bonito. A Mélani não quer ir a entrevista, joga fora. – Ele subiu para o quarto.
Quando Bill ia atrás com uma cara de “puto da vida” eu o segurei.
– Pode parando. – Eu disse. – Eu resolvo.
Era bem Obvio que ele não ia ousar se meter, então pegou o vestido guardou na sacola e abriu a porta de casa.
– Vou dar uma volta então. Cuidado com o Tom. – Ele disse sorrindo.
– Vou cuidar muito bem dele. – Meu rosto estava fervendo.
Subi as escadas, cuspindo fogo pelas ventas a cada degrau. Quando abri a porta do quarto e dei de cara com aquele sujeito deitado na cama com cara de idiota, me deu mais raiva ainda!
– O que você pensa que está fazendo Tom Kaulitz!?

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