quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Procura-se Minha Namorada - Capitulo Dezoito


– Oi Jost.
– Caso não tenham deduzido o porquê de eu chamar vocês aqui, eu vou explicar. – Nos sentamos de frente pra ele. – Primeiro... Bill. Eu nem sei dizer o numero ou quantidade de meninas enchendo o saco para saber se a Chris é ou não sua namorada. O pior é que tem gente cortando os pulsos, pelo amor de deus ou assume essa menina ou para de agarrar ela por ai. Agora... Tom – ih ferrou. – O que diabos é isso? – Largou várias fotos minhas em cima da mesa, a maioria de quando eu tinha ido à escola da Juh. – Eu me perguntei: o que um rockstar faz pela manha, em uma escola? Sem seguranças? Com um fichário roxo na mão?! – Eu acho que esse final teve um pouco de sarcasmo! Até o Bill que estava quieto ouvindo soltou um risinho. Que... Droga;
– O fichário era da Juh. Ela esqueceu no meu carro e eu fui devolver. – Tenho que explicar não é? - E os seguranças, bom... Eles eu deixei de lado. Mas só quando estamos na Chris, porque se é outro lugar eles vão junto.
– Tom, não importa o lugar! Você acha que as stalkers ligam se você está na Chris ou na China!? Vão te atacar de qualquer jeito. E os seguranças são seguranças, e esse é o trabalho deles.
– David, sobre eu e a Chris... – A cara do Bill sem jeito era muito engraçada! – Eu ainda não a pedi em namoro, mas eu quero!
– Tudo bem, eu acho que era só isso.
– Uma coisa. – Lá vai minha boca. – O Gustav também está de rolo com uma garota. – Há! Entreguei o Gust.
– Não Tom. A Samantha é amiga do Gustav, e eu sei que parece outra coisa. Mas ele não sai beijando ela por ai, - Olhou pro Bill que fingiu não perceber. – E também não fica enfurnado na casa dela todo o tempo. – Agora o olhar veio pra mim.
– É, pode ser. – Me levantei. – Até depois. – Sai da sala seguido por Bill. Passei pela recepção e mais três pessoas me seguiram. Seguranças. – Bom dia. – Os cumprimentei. Eles apenas acenaram. O pior é que depois de algum tempo, me acostumei a andar sozinho. Agora eu tenho minhas sombras de volta, e isso é estranho.
Eu fui pra casa do Gustav e o Bill foi pra nossa. Mesmo a contra gosto, fui de carona com os seguranças. Cheguei na casa do Gust por volta das dez. Bati na porta e pra minha [não] surpresa, quem atendeu foi a Sam.
– Olá Kaulitz! – Me abraçou. Cadê a Sam de antes? Eu disse que era TPM! Agora ela parecia mais animada.
– Oi Samantha; - Entrei bem de boa e me sentei no sofá. – Tudo bem com você?
– Ótimo tudo ótimo. E você? E o Bill e a Chris? Pelo que eu soube deu tudo certo.
– Sim, demais! – Não sei por que, mas essa minha resposta teve um pouco de ironia. – Você dormiu aqui?
– Não. Eu acordei cedo e fui a faculdade buscar uns livros. Ai o Gus me ligou e eu vim tomar café com ele.
– Onde o Gustav está?
– Tinha ido tomar banho. Mas pela demora ele já deve aparecer por ai. – Começamos a rir e o gordinho apareceu.
– Suspeito que seja eu a graça. – Eu não reparo em homem, mas até que o Gustav estava legal de Blusa pólo. Eu acho essas blusas legais, só que não pra mim usar.
– Oi bola F – Antes que eu terminasse levei um tapa na nuca. De quem será? – Gustav! – Foi da defensorazinha dele claro. – Tudo bem irmão?
– Sim. – Se sentou na poltrona do lado. – Sam, tem algo seu na cozinha queimando. – Samantha deu um pulo e foi correndo pra cozinha, reclamando ainda. Momento Homens.
– Fala sério Gus, você tah pegando a Sam?
– Não Tom. Eu não saio por ai agarrando os outros não. Muito menos tirando casquinha. Sei o que se passa na sua cabeça. – Às vezes eu acho que todo mundo sabe.
– Você é certinho demais Gustav. – Cara, com uma mulher daquelas, eu já tinha chegado bem de boa mesmo. Não passava da segunda noite.
– Deixa de se achar e menos prezar os outros, Tom. – Tanto eu quanto Gustav nos assustamos com a voz da Samantha perto da gente. Já vi que ela escutou tudo. – Se o Gustav não teve nada comigo ainda, não é só culpa dele.
– O Gustav é gay. – Só pode. Talvez vocês não saibam, mas o Gus tem umas amigas muito gostosas. E ele ainda não as pegou!
– Ele não é gay.
– Como você sabe, Sam? Ele nem te pegou. – Mais credo.
– O Gustav disse que não tirou nenhuma casquinha de mim, e que não é como você. E isso é tudo verdade. – Vai, pisa. – Mas e ai? O que garante que EU não tirei casquinha dele? – Isso foi uma indireta? É, foi.
– Cara, essa garota me da medo. – Fingi me encolher.
– Otário.
– Eu adoraria segurar vela pra vocês, mas eu vou para minha casa, arrumar minhas coisas, ver playboy TV, coisas boas da vida, ossos do oficio. Ai, depois vou ter que olhar pra vocês no ensaio, então...
– Verdade, então até as três.
– Até. E não façam nada que o tio Tom não faria. – Fui em direção a porta.
– Então nossos atos são ilimitados. – Essa Samantha é louca, estou avisando.
– Adeuzinho. – Sai da casa deles e fui para o meu carro, junto aos seguranças. Meu celular lindão que eu tinha comprado faz pouco tempo começou a tocar.
– Alô?
– Desculpa te ligar, Tom. É a Juh, e eu só queria saber se deixei meu cartão do ônibus no seu carro.
– O que?
– Carteirinha do ônibus!
– Não tem nada aqui. – olhei em volta. – Não, não. Aqui não tah.
– Então tudo bem, obrigada mesmo assim. Tchau.
– Opa, Opa, espera!
– O que?
– Você vai como pra casa?
– Andando.
– Juliane, o que te aconteceu a algum tempo BEM recente, não te serviu pra nada não?
– Você quer que eu vá nadando? Não! Melhor, voando. Também posso roubar um carro. Ah Tom, menos! Vou com minhas perninhas. – Essas mulheres quando estão de TPM soltam veneno que é uma beleza!
– Deixa, eu te busco ai. – Lá vou eu. Eu e minha bondade sem fim. O David vai me picotar, vai me esquartejar.
– Ta maluco!? Negativo. E que coisa foi aquela de entrar na minha sala!? Me admira a secretaria deixar você subir.
– Eu tenho meus métodos. – Dei uma risadinha.
– Não acredito que você... Ah Tom! Até a secretária? Pelo amor de deus. Vou desligar, Tchau.
– Juliane Blocke, permaneça onde está agora! Caso contrário vou contar para sua irmã o que quase te aconteceu. – Sou chantagista mesmo.
– E eu conto pra todo mundo que você me agarrou. Pedofilia é crime sabia? – Filha da...
– E vão acreditar em quem? No guitarrista famoso, gostoso e tudo mais. Ou na fã louca maníaca dos splinkers? Espera eu te achar Juliane e eu te afogo! – Falei besteira, ela desligou na minha cara! Quer saber? Ela não é meu parente nem nada minha. Foda-se também. Eu ando muito paternal ultimamente. Ta esquece, eu vou ter que ir atrás dela, porque se essa garota fizer merda, e o Bill souber que eu deixei ela sozinha assim. Ai ferrou. A cara dos seguranças me olhando era algo! Dei meia volta com o carro e fui para o lado contrario. Eu não quero ter filhos! Imagina só esses adolescentes desobedientes. Opa, agora eu pareci a minha mãe. Depois que passei pela escola e a criaturinha já não estava mais lá, tive que diminuir a velocidade do carro e ir cuidando as ruas. Mas até que não demorou muito pra eu achar ela. Andando devagar, bem de boa na calçada. Que vontade de torcer o pescocinho dessa menina, ó céus! Diminui mais a velocidade e baixei o vidro. - Juliane, entra no carro que eu vou te levar pra casa.
– Há, mais vai nessa. – Deu de ombros.
– O garota, anda logo e não reclama.
– Tom, por que você quer a maníaca dos regadores dentro do seu carro ruim? - Ela parou de andar e eu parei o carro.
– Porque você criatura, é uma criança e não pode andar sozinha por ai. Muito menos depois de ontem. E meu carro não é ruim. Compre um e depois venha falar do meu.
– Criança!? Ho ho ho! Ai fala o senhor autoridade. – Que drama meu deus, custa entrar no carro!? – Escuta, o seu irmão é namorado na minha irmã. Não você; Então eu não preciso te ouvir e te agüentar. Você me ajudou ontem, quer mérito por isso? Ta obrigada de novo. Mas é só isso. O que houve em Tom? Baixou a babá em você? Isso é falta de puta. Já deve fazer uns três dias que você não come uma por ai. Por que não vai fazer isso?
– Cara, você é muito mal agradecida! Eu não atravessei tudo isso pra chegar aqui e ouvir seus desaforos pirralha. – De longe avistei um grupo de adolescentes. Meninos, tipicamente bêbados. – Se quer ir andando, por que não pede carona para os seus amiguinhos? Ai vocês compram uma passagem direta pro inferno! Se for pra dar a lok só por que está de TPM, eu também estou então! – Ta, eu me expressei mal.
– Que coisa mais ridícula. – Aham! Agora que ela viu os caras ela está com medo não é? Sabia que eu ia vencer.
– Você está morrendo de medo Juliane. Entra na droga desse carro, porque é a ultima vez que eu vou dizer! Acha que eu vou estar sempre por ai pra te ajudar? Não vou estar não! Já cansei de você. - Ela deu de ombros e eu respirei fundo. – Dez segundo pra você entrar no carro. Caso contrario eu saio daqui e te deixo com os mesmos caras que quase te estupraram ontem. – Pergunta se ela ficou parada? Obvio que não. Ela entrou no carro com o rabo entre as pernas. – Não doeu viu? – Arranquei com o carro. Tákipariu, essa menina conseguiu me irritar em um nível desumano. Os seguranças estavam no banco de trás em silencio. A mocinha rebelde também ficou quieta, o que era perfeito porque eu queria e quero matá-la. – Chegamos. – Parei o carro em frente a casa dela e esperei a mesma descer.
– Não vai entrar? – Perguntou.
– Não. – Mas bem capaz! Eu no mínimo quero distancia.
– Ah, tah bom então. – A filha, ficou sem jeito é? Bem feito! Quem mandou soltar as patas da cavalaria inteira em cima dos outros? – Tchau e obrigada de novo.
Felizmente o numero de fotógrafos na frente da casa dela tinha diminuído drasticamente. E os que estavam ali tiraram fotos como sempre, o que já mostra que o David vai me matar e blá blá blá.
Eu não sei aqueles finais de capitulo super fodas que a narradora faz, mas mesmo assim. Uma musiquinha então.
È sempre minha culpa
Isso não é bem verdade
A verdade é que a metade
Da mentira é culpa tua e cê vai ter que aceitar
Não dá – Jota Quest

Beijo do seu sexyGott. ;)

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