quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Procura-se Minha Namorada - Capitulo Dezessete


Eu não entendi nada de ontem. Nada mesmo! A Juh simplesmente enlouqueceu e quase me matou. Vai ver ela tem ciúmes do regador, sei lá! A coisa mais desgraçada,foi o Bill achar que eu tinha feito algo. Tipo, FEITO ALGO. Mas que idiota, acha que eu sou o que? Por isso tudo, acordei sonolento, tomei banho, me arrumei e desci para cozinha. Só estava a Chris lá. Ótimo! Assim eu teria uma boa explicação.
– Bom dia, Tom.
– O que foi aquilo ontem? – Ah, ela me olhou com uma cara de tédio, como se dissesse: “ nem deu bom dia e já vem com esse assunto”.
– Nem me deu Bom dia, e já vem com esse assunto? – Meu deus, eu leio mentes! Ignorou a minha cara e prosseguiu. – Coisas da Juh, qualquer dia eu te conto. Mas não aqui. – Deu um gole no café e fez sinal para algo atrás de mim. Juliane estava descendo a escada, normal e animadamente como de costume. – Bom dia, Juh.
– Bom dia Chris! Bom dia Tom! – Ela nos abraçou e foi saracoteando [sabe o que é isso?] até a geladeira. O que ela fez foi realmente estuprar a geladeira de tanto que mexeu lá dentro. – Vou ter que sair, senão me atraso para escola.
– Toma seu café direito Juh. – Só ouvi isso de Julia que passou por nós e saiu.
– A mamãe mandou, agora faz logo ai. – Chris não sabia se bebia ou se falava.
– Eu não vou tomar café direito por que eu tenho que vazar daqui.
– Vai passar mal. – Avisou.
– Eu posso te levar. – Disse. Na verdade só me meti porque se tem uma coisa chata, é discussão de mulher. Eu nem tinha comido nada, mas nem por isso ia sentir fome agora também. E se eu ficar desidratado também, que se foda! [ meu deus o que foi isso?] Eu exagerei, isso foi porque eu estou muito alterado por ontem.
– Ótimo. – sentou-se à mesa com Chris. – Valeu Tom.
Tomamos café, esperei a Juh se arrumar e saímos. Eu não me agüentei de curiosidade, tinha que tocar no assunto.
– Desculpa por ontem. – Esse sou eu tentando extrair informações.
– Eu que tenho que me desculpar, te dei o maior susto. Foi até engraçado. – Começou a rir.
– Pra ser bem sincero, assustou e não teve graça. – O fedelha vou te dar um tapa no ouvido.
– Não gosto que mexam no jardim, e em nada relacionado a ele. Só isso. – Ficou séria. – Se bem que tinha uma placa bem sugestivas dizendo. NÃO MEXA!
– Mas porque tudo aquilo?
– Tem a ver com o meu pai e o meu problema com água. – Se encolheu.
– Olha, se quiser não precisa falar. – Aloka, depois a menina começa a chorar, bem capaz!
– É melhor não falar mesmo. – Abriu um sorriso. – Minha escola é aquela. – Apontou. E era muita gente! – e aqueles são meus amigos. – Me mostrou um grupinho de adolescentes tipicamente alemães. Mas o resto tinha tudo cara de malandro.
– Quer que eu pare na frente? – De certo que ela queria! Assim poderia mostrar seu motorista, já vi tudo.
– Não. Para antes! Para aqui! – Só faltou voar pra cima do volante. A cara dela era dos tempos em que nossos pais nos traziam de carro pra escola, e nós pedíamos pra eles nos deixarem uma quadra antes, para seus colegas pensarem que você vem sozinho. Eu fazia isso!
– Prontinho. – Desliguei o carro e esperei Ela descer. – Boa aula. – Eu não tinha uma boa memória da escola. Na verdade, eu não gostava nem de lembrar.
– Danke schon. – Abriu a porta e saiu.
Cara, essa família com certeza não era normal. Uma conseguiu pegar o meu irmão, BUT, não quer ou não teve coragem de assumir. A outra tem algum problema envolvendo água e splinkers, sem falar que é bipolar. Vai entender. Logo quando eu estava arrancando com o carro, algo roxo no banco de trás me chamou a atenção. E sabe quando você reza, reza pra não ser, e é? Então... Era o fichário da Juh.
– A cara! – Bati no volante. Eu não posso entrar nessa escola. O pior foi que o sinal tocou e todos saíram do pátio da frente, inclusive a Juliane. Ai que droga, eu canso de ser bonzinho. – Vamos a Luta super Tom! – Estacionei o carro bem perto dos portões, desci com o fichário na mão, o que era o maior mico! Consegui chegar à secretária, pedi pra moça [bem gostosa] me informar onde era a sala do segundo ano. E foi a muito custo, eu tive que dar em cima dela e pedir o numero dela, só pra conseguir informações, vê se pode! Depois fui por onde ela tinha dito, a porta da sala estava aberta. Deveria ter no mínimo uns trinta e dois alunos naquela porcaria de sala. Então na melhor das hipóteses [... ruins como sempre] bati na porta, e todo mundo olhou pra mim. Todo mundo!
– Ã, Juliane. – Chamei e ela se levantou com uma cara assustada. – Você esqueceu o seu fichário no carro. – Levantei o fichário e ela caminhou até mim.
– Valeu Tom. – Pegou e depois sorriu. - Agora sai daqui antes que você seja assediado por adolescentes. – Sussurrou. E eu entendi quais seriam as adolescentes. Meninas com umas carinhas de nojentas!
– Tudo bem, tchau. – Me aproximei e dei um beijo no rosto dela que ficou vermelha. – Só pra elas se matarem de inveja. – Sussurrei no ouvido dela.
– Ta, agora vai! – Me empurrou e fechou a porta. Houve um burburinho dentro da sala de aula. Mas fazer o que? Eu sou Tom Kaulitz, adoro causar!
Sai da escola e voltei pra casa da Chris. Tinha o pessoal da imprensa elá, só que a gente já tinha se acostumado. Logo que me sentei no sofá o Bill apareceu com as nossas coisas. Na verdade, as coisas dele!
– Já vai? – Perguntei.
– Nós vamos. – Assumiu. Antes que eu perguntasse ao motivo, ele já respondeu. – O David ligou e disse que quer conversar conosco. A voz dele não era das melhores, e o Ge e o Gust não vão precisar ir. – Era só o que me faltava.
– Lá vem bomba. – Não sei o que era, mas coisa boa não deveria ser. Despedi-me da Chris e fui com o Bill até o escritório do David. Chegando lá, não havia vestígios dos G’s. O que mostrava que o buraco era mais embaixo. Como que já de uma mania minha, entrei na sala do Jost sem bater. – Hallo meu manager favorito! – Abri os braços e sorri pra ele.
– Olá para você também, Tom. - Estendeu o olhar. – E Bill.
[continua]
Você está tendo problemas para continuar?
Preocupando-se com isso
Eu quero saber de quem você está fugindo
Eu ou você?
Você é confusa demais para se abrir
Sinta-se como eu me sinto
Eu quero saber em quem você está pensando
Porque eu realmente não tenho idéia

Ready When You Are- Trapt

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