quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Procura-se Minha Namorada - Capitulo Dezesseis


Depois de nós comermos que nem loucos, o pessoal foi dormir. Eu também fui me deitar só que não consegui dormir e fui fumar. Eu não fumava tanto quanto o Bill, mas mesmo assim... Desci as escadas e todo mundo parecia realmente estar dormindo. Foi para grande janela dos fundos e acendi meu cigarro.
– Bu! – De trás de mim algo sai do nada e eu deixo meu cigarro cair quase queimando minha roupa.
– Merda! – Encaro o vácuo para ver quem é... Ah! Quem é!? Só pode. – Juh, o que você faz acordada? Assustou-me garota! – Eu nem estava bravo, mas sinceramente aquela ali conseguiu.
– Eu sabia que em alguma hora, você ou o Bill viria fumar. Só que eu me esqueci de avisar que a cozinha e a copa têm sensor de fumaça. Então por favor, não fume lá.
– Claro. – Afinal, ia ficar um lago se o sensor fosse ativado. – Mas você só se levantou pra isso?
– Não. Quando fico sem sono eu vou para o jardim. – Aponto janela a fora. Subiu no parapeito.
– Vai sair pela janela? – Era o que parecia, esses adolescentes. Uma vez quebrei um braço fazendo essas idiotices.
– Sempre saio. – A menina mal falou e já estava do lado de fora andando na grama de pés descalços. Eu continuei fumando bem de boa encostado na janela, enquanto a via se deitar no chão verde e fitar o céu.
Narradora ON.
Consegui um espaço para mim nesse capitulo, por que nem o Super Tom é capaz de narrar essa parte da história. Por que só eu sei de tudo. Juliane já havia pedido tantas coisas as estrelas, mas nunca achou que pelo menos um de seus desejos se realizaria. Ela conheceu os Tokio Hotel, e isso era perfeito. Agora, Bill Kaulitz namorar a sua irmã era divino! Começou a rir sozinha e fechou os olhos. Sentia-se simplesmente completa ali deitada sem nenhuma coisa atrapalhando. O vento era calmo, mas passava uma brisa curta por perto, e Juh a sentiu. Já que estava só de camisola e um fino casaco.
Narradora Off.
Eu cansei de ficar ali parado, era ruim ficar sozinho sabendo que pode ter alguém para conversar. Então fiz o mesmo esquema que ela, tirando a parte que eu não sabia que tinha uma baita roseira debaixo da janela, porra aquilo doeu quando me arranhou. Me aproximei.
– Tom? Pulou a janela é?
– Pulei mesmo. E valeu por não me avisar que tinha uma roseira ali. – Resmunguei.
– Não sou adivinha para saber que você ia pular a janela. – Falou como se fosse obvio. Juliane um, Tom gostoso... Zero.
– Tudo bem. – Me sentei ao seu lado. – Aqui é bem bonito.
– Eu sei. – Sorriu e voltou a fechar os olhos.
Ficamos um bom tempo sem falar nada. Só que eu sou muito agitado, não consigo ficar sem fazer nada!
– Vou pegar algo pra comer. – Disse enquanto espanava minha roupa pra tirar os vestígios de grama.
– Tem pizza no microondas.
– Quer também?
– Não, obrigada.
Narradora On.
Tom correu até a janela, pulou para dentro de casa e assaltou os pedaços de pizza. Quando estava voltando para pular a janela, optou por sair pela porta dos fundos. Assim não haveria nenhuma roseira, e muito menos espinhos. Ao passar pelo corredor perto da porta por onde sairia, viu algo eu sinceramente não deveria ter visto. Não sei, pra mim todo mundo está convicto de que Tom Kaulitz ADORA [Lê-se: AMA] pentelhar. Só que esse filho da mãe apronta demais! Tipo, onde já se viu querer narrar uma história? [ Obs: se falar nisso de novo, eu boto o Tom na narração permanente, bjs Autora] Viu! Esse garoto é o fim! Agora, voltando ao assunto, ele viu algo que não deveria ter visto. Um quadrado preto com luzes piscando, onde em cima havia uma plaquinha escrita: “Splinkers, não mexer Mas no cérebro do idiota, ele só leu até a primeira palavra. E mesmo pensando dez mil vezes antes de tocar em qualquer coisa. Ele apertou o botão verde e dez segundos depois houve um barulhinho lá fora. Ouviu também o grito de Juliane e começou a rir. A mesmo depois de um tempo apareceu correndo pelo corredor em sua direção com uma cara de espanto. Tom desligou tudo e esperou que ela fosse revidar de alguma forma. Mas foi pior, bem pior do que pensava.
– Por que mexeu ai Tom?! – Gritou. – Por que mexeu!?
– Calma Juh, foi uma brincadeira. Está todo mundo dormindo, fala baixo. – Ficou assustadinho agora.
– Não pode mexer ai! – Cara, ela estava chorando! – Por que, me diz, por que mexeu?
– Juh, me desculpa só estava brincando. Não precisa chorar também. – Bufou. Na mente desse ai, ele estava se arrependendo por brincar com uma criança. Viu no que deu?
– Com várias coisas que você poderia fazer, essa me surpreendeu mais! – Gritou e saiu correndo escada a cima para o quarto. Ninguém entendeu, nem eu.
– O que aconteceu? – Perguntou Chris aparecendo no alto da escada, acompanhada por Bill. – O que aconteceu com a Juh?
– Tom o que você fez?! – Bill já chegou chegando achando que o maninho tinha feito algo.
– Eu não fiz nada! A Juh e eu estávamos no jardim, ai eu entrei e deixei ela lá. Ai quando eu ia voltar eu vi um negócio. O dispositivo dos regadores. Ai eu acionei pra ver o que ela ia fazer. Só que ela entrou apavorada, chorando e me xingando. Ai correu para o quarto.
– Ah droga! – Chris subiu para o quarto da irmã mais nova.
– Foi só isso mesmo, Tom? – Bill, você está estranho.
– Bill, pelo amor de deus! – Tom se irritou e subiu as escadas. Parou em frente a porta do quarto da Juh, respirou fundo, bateu e entrou. Chris estava abraçada na irmã que ainda chorava baixinho. – olha Juh, desculpa. Eu não fiz aquilo com intenção de te fazer mal. – Se aproximou mais, só que Chris fez sinal para que ele não se aproximasse. – Realmente me desculpa. Eu não achei que ficaria tão brava.
– Não se preocupe Tom. Amanhã já está tudo bem. – Chris tentou ser simpática. – Agora, seria melhor você ir dormir.
– Claro. Boa noite Juh. – Não recebeu resposta e saiu.
Está bem, todo mundo achou isso uma loucura, e eu concordo por que foi mesmo! O pessoal foi dormir. Chris dormiu com Juliane em seu colo. Bill voltou para cama e Tom, demorou um pouco para dormir, estava um tanto anestesiado pelo acorrido, mas dormiu. As coisas são incertas até certo ponto. A vida é tão fácil e nós a dificultamos tanto! Botamos pedras gigantes em nossos caminhos. Deixamos vícios maldosos nos dominar e nos dissolver. Também há o amor que nos envolve com felicidade e tristeza, alegria e temor. Por que o amor não é um sentimento. É a fusão de todos eles.

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