quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Procura-se Minha Namorada - Capitulo Treze


– Conte! – Gritaram uníssono.
– Caramba, que susto vocês duas.
– Conta, conta logo filha.
– Mãe, até você?
– Filha, conta logo antes que sua irmã tenha um troço.
Papo de mulher.
Bill dirigiu calmo com um sorriso idiota na cara. O amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas. Dito e feito! Ele estava com uma cara de trouxa que vocês não têm noção. Entrou em casa e Tom já estava atônico.
– E ai, como foi? – Perguntou batendo no espaço livre no sofá. Bill se sentou ao lado dele.
– Perfeito.
– A beijou?
– Sim.
– Ela também?
– Sim.
– Não discordaram? – Bill pensou um pouco nessa.
– Ã... Não.
– O jantar?
– Divino.
– Parece que dessa vez foi perfeito mesmo, parabéns.
– Estou tão feliz. – Abraçou o irmão.
– A Samantha deixou esse presente ali pra você. – Apontou para caixinha xadrez. Na verdade era uma caixa gigante que ocupava toda a mesa de centro.
– Eu gostei dela, mas esse negócio das maquiagens realmente me magoou. – Pegou a caixa no colo.
– Jurei que você ia voar no pescoço dela que nem fazia comigo.
– Ela é uma mulher. – Abriu a caixa e quase teve um espasmo. As mesmas maquiagens que ela havia jogado no lixo estavam ali. Novas, lindas e intactas. Junto acompanhava um bilhete.
Bill louco por maquiagem Kaulitz,
Não vou pedir desculpas, o que aconteceu foi o que sempre acontecesse. Ninguém me desobedece, e bom... Você pediu! Não sou mal educada então, fiquei com pena de você e resolvi repor a perda. Espero que goste.
Use com moderação,
Beijos
Sam.
– Bom, ela ainda me deixa chateado. Mas já que se redimiu. Eu gostei dessa menina.
– O que!? Ela é louca, Bill. Ela me matou com o olhar.
– Claro, você debochou do ursinho dela.
– Eles se gostam né?
– Pelo que vi, sim. – Bill começou a rir.
O assunto era o mesmo tanto na casa das Blocke quanto na dos Kaulitz.O encontro da Chris e do Bill.
Passado as horas, logo de manha Tom acordou Bill.
– O que quer, Tom?
– Olha isso! – Bill se virou e viu Tom só de Boxer deitado ao seu lado com o notebook no colo.
– Tom, o que você quer aqui desse jeito? Depois me chama de moça, mas quem tah quase pelado na minha cama é você.
– Não sua anta! – Bufou. – Os sites! – Apontou para o notebook e começou a trocar as abas da internet. – Vários sites com fotos suas e da Chris. São mais de trinta e dois em todo o mundo! Acho que é trinta e dois a cada pais!
– Nossa.
– Eu é que digo! O pior não é isso. Eles tem fotos do beijo de vocês. Tanto no carro quanto no restaurante.
Dessa vez Bill deu um pulo da cama e arrancou o notebook de Tom para ler as noticias.
– Que droga! Como a Chris deve estar?
Eu respondo!
– Chris! Chris! Chris! – Gritava histericamente a sua maninha mais nova. – Anne Christinne! – Começou a sacudi-la.
– O que... O que houve meu deus!?
– Você está em sites, meine gott, milhares deles! – Chris levantou e andou até o computador. – Olha Chris, eles têm as melhores câmeras! Conseguiram uma foto de vocês se beijando lá do quinto andar. Meu deus olha. – Apontou. – O zoom é ótimo.
– Para Juliane! Isso é o de menos. O Bill deve estar pirando.
O celular dela começou a tocar.
Chris: Alo?
Bill: Oi Chris.
Chris: oi Bill. Já viu as fofocas?
Bill: Desculpa.
Chris: Já pensou em parar de se desculpar? Eu não estou nem ligando.
Bill: Como assim? Eles tem cada coisa lá. Você não tem noção. E a culpa é minha!
Chris: Meine Gott! Quer saber? Vou trabalhar. Só me ligue quando decidir não se desculpar mais. – Desligou.
– Que isso Chris? Como você desliga assim? Coitado.
– Ele vai superar essa.
Sim. O Bill vai, mas e você? Quando a mesma olhou pela janela a quantidade de gente parada lá... Tenso. Mas a Chris leva tudo numa boa, adoro-a. Primeiro saiu Julia, depois Juliane foi para escola. Chris esperou um pouco, tomou banho, tomou café, se arrumou e respirou fundo. Teria que encarar tudo isso, a partir de hoje. Já que disse ao Bill que abriria mão por ele. Fofo né? Abriu a porta de casa, e mesmo côo o sol forte, os flashes resaltavam.
– Chris, quando vai assumir seu namoro com Bill Kaulitz?
– Chris, você tem quantos anos?
– Chris, o que rolou ontem a noite?
– Pessoal! – chamou. – pessoal só um minuto, me ouçam. – Todos se calaram. – Eu tenho que trabalhar, eu preciso ir trabalhar. Então... Como eu sei que vocês não vão parar de me seguir, faço um trato. Se não me seguirem e esperarem até as seis da tarde. Eu chego, largo as coisas e respondo todas as perguntas. Certo? – Houve um murmurinho de gente e todos assentiram. – Muito Obrigada! Agora, deixem-me ir. Não esqueçam, as seis eu volto e converso com vocês. – Passou pela multidão e pegou um taxi. Olhou para trás rezando para que não visse a fileira de carros atrás. Ninguém a seguira. Sorriu vitoriosa. Quando chegou ao hospital estava tudo calmo, exceto pelo barulho tradicional das crianças. Gritos. Junto a elas estava uma pessoa. E essa pessoa fazia toda a diferença. – Bill?
– Oi Chris. – O ser magro, alto, e com suas maquiagens perfeitamente já feitas se aproximou. – Bom Dia. – Deu um beijo no rosto dela. – Tem muita gente lá fora?
– Bom dia. Não tem ninguém lá;
– Tinha gente da imprensa na sua casa?
– Sim, muitos.
– Então!
– Eles continuam lá.
– Não te seguiram?
– Eu pedi para que não me seguissem.
– Nossa, você falando assim. Parece que foi fácil.
– E foi.
Caminharam até o jardim do hospital e se sentaram no banco debaixo da arvore. Um pessegueiro.
 Ainda não acredito que conseguiu sair sem ser seguida.
– Sério, foi fácil.
– O que você fez?
– Segredo.
– Por que você é tão envergonhada?
– Não sei. Você também é as vezes.
– Verdade. Mas você... Você chega a virar um pimentão. – Começam a rir e Chris cora. – Viu! Esta ficando rosada, daqui a pouco fica vermelha.
– Para! – Tapou as bochechas com a mão. Bill puxou seus braços.
– Não esconde. – Sorriu. – Eu acho fofo.
– Eu não. – Olhos nos olhos. Sabe... Aquele ventinho, o silencio, os olhares. Poderia rolar um beijo, não? Não. – É melhor a gente entrar.
– Tudo bem. – É o Bill ficou tristinho.
Enquanto os outros da banda resolviam problemas banais. Bill cuidava e brincava com as crianças.Era engraçado, o cara todo atrapalhado, no meio daqueles pequeninos. Até cozinhar ele cozinhou! Fizeram brigadeiro de panela e depois foram a sala de cinema ver um filme. Na hora da recreação Bill pediu as crianças para desenhar algo para Chris. Todos fizeram desenhos muito fofos! Na hora de ir embora, por volta das cinco e meia. Bill foi até a sala da Chris lhe entregar os desenhos.
– Ai que lindo! – Disse, enquanto avaliava os desenhos. Os apertou contra o peito cuidando para não estragar nenhum deles. – Eu amei.
– Eles têm futuro em artes. – Comentou Bill.
– Bom, vou guardar eles e vou pra casa. Amanha passo em uma loja e compro quadros para botar isso na minha parede.
– Posso te levar para casa. – Bill.
– Só aviso que tem vários repórteres lá, e eu prometi que lhes daria atenção quando voltasse do trabalho.
– Eu posso agüentar essa.
– Você odeia essas coisas.
– Só vou te levar pra casa. – Pulou. – E ver como você vai reagir com eles lá.
– Está bem, chato. Vamos logo embora.
Eles eram tão fofos juntos! O Bill já não parecia tão perdido nas idéias, só que a Chris era muito parada!
– Chris, tem uma coisa que quero te perguntar.
– pode perguntar.
– Você gosta de mim? – a voz dele saiu baixa e envergonhada. Tinha um pouquinho de medo.
– Creio que... Que... – Respirou fundo. – Olha Bill, eu...
– Ai estão vocês! – Gritou Megan correndo até eles.
– Já está linda e bem de saúde. Olá flor! – Um pouco Chris estava feliz por Megan aparecer.
– Meu desenho. – entregou a Chris. – Eu fui a ultima a terminar porque tinha que ficar perfeito.
– Que lindo! – tinha gente a mais naquele desenho! – Quem é esse? – Mostrou o cara desenhado.
– O Bill. – Sorriu. – O Tio Tom não vai vir aqui hoje?
– Ele está com a banda. E obrigado por me desenhar, estou me sentindo muito importante. – Brincou.
– Tecnicamente, você é. – Os abraçou. – Vou para o refeitório. Tchau amores! – Começou a correr. – Eu não esqueci a história Tia Chris!
Depois dessa ficou um silencio! A pequena Megan vai entrar para história, com certeza vai!
Os dois pombinhos entraram no carro de vidros fumê. Estavam em silencio, mais o clima era meio tenso. Faltava alguma coisa...

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