quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Procura-se Minha Namorada - Capitulo Vinte e Quatro


 Gente, se vocês se apressarem, eu agradeço!
– Tom, para de encher o saco! – Chris tocou uma almofada nele.
– Já te deixamos ficar aqui no quarto, não reclama. – Bill estava passando lápis de olho ao lado da Chris que escolhia um par de brincos.
– Olha, vocês se merecem. – Bufou.
– Pessoal, o Gezão está lá embaixo no carro. Eu vou com ele, alguém vai junto? – Juliane estava com uma blusa do Green Day e bermuda. [ Juh: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27504535 ]
– Não. Eu vou esperar as duas moças se arrumarem. – Tom estava deitado na cama da Chris impaciente.
– Ok. Nos vemos lá. – Desceu correndo, pegou sua jaqueta e saiu de casa. Mesmo não sendo a namorada dos caras da banda. Ninguém se safava de levar uns cliques. Nem a Juh. – Gezão, ninguém vai, só eu. – Entrou no caso e sentou no banco da frente.
– Tudo bem. – Olhou Juliane de cima a baixo. – Camiseta do Green Day, curti!Olha só parceira, estou tento uma idéia aqui.
– Idéia de que?
– Primeiro vamos sair dessa muvuca. – Georg ligou o carro e seguiu uma velocidade razoável até a festa. – Uma idéia pra incomodar o Tom.
– Oba! Fala ae! – Embora o nosso Georg estivesse no auge de seus vinte e três anos, agia como criança. E ainda como parceira de crime, a Juliane. Já vi tudo!
O salão do hospital tinha virado um salão de festas de primeira! Megan estava na porta como uma mocinha recebendo a todos bem comportada. [ Megan: http://img.ph-jpg.posthaus.com.br/Web/posthaus/fotos/52690_600_1.jpg ]
Os enfeites da festa foram todos escolhidos por Sam e Tom depois que Megan deu sua opinião. Estava perfeito! [ Festa:http://www.bienchezsoi.info/wp-content/uploads/2009/07/s5000535.jpg ]
Juh e Georg entraram no salão, deram os parabéns a Megan, depois os presentes e se sentaram em uma das mesas.
– Ta. Você comprou as coisas?
– Claro. É só nos pedirmos para a Megan falar com ele e fazer aquela cara de gatinho que todas as crianças sabem fazer e ele vai aceitar.
– Sério isso é do mau! – Os dois começaram a rir.
– Depois daqui eu vou pra balada, o Tom furou e o Gustav... Esse foi para o mau caminho depois que a...
– Meu deus, mas tudo é culpa minha! – Samantha apareceu rindo. – Não venha com essa Listing. Se o Gus não sai com vocês à culpa não é minha. Eu estou na minha casa bem de boa. [Sam: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27504944 ]
– Aham Samantha! Você está na sua casa e o Gustav junto. – Todos riram.
– Tia Sam! – Megan segurou sua mão. – O Tio Gust chegou.
– Ta. Mas depois eu falo com ele.
– Você é namorada dele. Tem que ver ele primeiro! – Ao falar isso Megan sorriu como se dissesse: “Não é obvio”. Georg encostou a cabeça no ombro da Juh, para esconder os risos. A cara da Samantha foi hilária.
– ã... Tudo bem pequena. Vamos falar com o Tio Gus! – Pegou a menina pela mão e foram em direção a porta.
Tinha várias crianças, alguns amigos do Tom, alguns amigos da Chris. O pessoal da banda, David, os pais de algumas crianças, inclusive os pais da Megan. Que foram falar com o Tom depois que ele chegou.
– Tom Kaulitz? – Perguntou um homem alto e magro.
– Sim. E você...?
– Benni Manson. – O cumprimentou com um aperto de mão. – Pai da Megan.
– Ah! Tudo bem com o senhor? – Tom nem se lembrava de em algum momento Megan citar família.
– Sim, claro. Queria te agradecer pela festa que esta dando a minha filha.
– Ah, se me permite a Megan é como uma filha pra mim. – Sorriu. – Ela é muito especial mesmo.
– Ela me contou.
– O senhor quer se sentar? – Afinal, Tom estava sozinho em uma das mesas fazendo nada!
– Pode ser. – Puxou uma moça que estava atrás dos balões. – Essa é Katherine, minha esposa.
– Mãe da Megan?
– Não. Madrasta. – Sorriu. – A mãe da Megan faleceu e foi por isso que a Megan deixou de morar comigo. Ela adoeceu após a morte da mãe.
– Ah, entendo. – Não entende não! – Bom, curtam a festa, eu vou ver se está tudo ok. – Se levantou e deixou o casal sentado a mesa. Tom não tinha visto nenhum problema na Megan desde que a conhecera. Realmente era uma criança perfeita. Talvez só fosse perfeita por fora, não é verdade?
– Tom, que horas vamos cantar o meu parabéns? – Perguntou à pequena, fazendo-o parar de andar.
– Quando quiser amor. – Sorriu e a pegou no colo. – A festa é sua.
– Então, primeiro vem comigo.
– Para onde?
– Lá atrás, na sala de som. Onde não tem essa gritaria toda! – Pulou do colo dele e o puxou pela mão até a outra sala. Não era uma “sala de som.” Era uma parte de um escritório onde estavam os equipamentos da festa.
– Aqui está bom? – Perguntou parando de andar.
– está. Agora se senta! – Sem esperar nenhum movimento, Megan o empurrou para a caixa de som. Tom se sentou em cima da mesma e esperou. – Eu tenho um presente pra te dar.
– Mas o aniversário é seu.
– Ta! Mas não é um presente, realmente um presente. Eu vou te falar umas coisas, tipo um... Tipo um...
– discurso?
– é isso!
– Pode falar.
– Então... Eu falei com a tia Sam, e ela me ajudou. Já que eu não sei escrever tudo certo. E se ela escrevesse você ia pensar que ela que fez. Eu pensei em tudo e agora vou ter que falar. – Respirou e se sentou no colo do Tom. – Você é como um pai pra mim, e eu gosto das coisas assim. Tipo... Não me passou pela cabeça você como meu pai de verdade, por que. Fala sério! Você não cuida nem de você mesmo. – Os dois riram. – E também porque eu tenho minha família, e poderia estar com o meu pai de verdade, só que eu não simpatizo com a minha madrasta. E eu não a quero como uma substituta da minha mãe. Sabe, a minha mãe era tipo você assim. Bem viajada, engraçada e me mimava muito. Ela gostava de musicas diferentes e tocava baixo. Tipo o tio Ge. – Encostou o rosto no peito do Tom. – Eu só virei sua amiga, porque dava pra sentir. Dava pra sentir que você era legal que nem a minha mãe. Eu consigo ouvir o seu coração, e é que nem o meu. A gente ainda não conheceu o amor né Tom. Mas, é porque eu sou uma criança e você tem medo. – O que!? A menina tem cinco ou vinte e cinco anos? – Eu sei por que a minha mãe me contou. Ela era assim também. Ela não sabia o que era o amor por medo. No final das contas ela era carente. Que nem você. Ai eu apareci, e ela me contava tudo. Eu poderia estar lá com ela, mas ainda sim estaria faltando algo. Eu sei, talvez eu não esteja falando coisa com coisa, é só a minha memória que é de criança né. Mas o que eu quero dizer, é que não vai ser assim pra sempre. Se você está carente, saiba que tem sua filha e esposa aqui. – Apertou os braços em volta do corpo do Tom que a ouvi assustado e ao mesmo tempo... Não sei distinguir. – Saiba que você é o melhor pai do mundo, e que um dia, você vai encontrar alguém, e vai ter seus próprios filhos, que vão te dizer isso por todos os dias que eles te agüentarem. E claro, se você não matar eles, porque né... – Os dois riram. – Gostou?
– Tem certeza que você só tem cinco anos? – Eu ia fazer a mesma pergunta!
– Não. Eu tenho quase toda a certeza de que tenho mais.
– Eu te amo pequena.
– Me disseram que te amo virou bom dia.
– Mas não quando eu falo.
– Eu também te amo. E eu sempre vou declarar você meu pai, o melhor! Até quando você esquecer de mim.
– por que eu esqueceria?
– As pessoas esquecem. – Baixou o rostinho. – Vamos cantar parabéns! – Voltou a sorrir.
– Tudo bem. – Os dois voltaram de mãos dadas para o salão onde todos esperavam. Chris estava com Juliane em um dos cantos. Tom se aproximou. – Onde está o Bill?
– No banheiro, retocando a maquiagem. – Sério, isso é estranho as vezes.
– Megan, fica com a Tia Chris, eu vou falar com o Bill.
Tom pediu licença foi até o banheiro masculino e Bill estava na bancada do mesmo reclamando. Sua face estava borrada de lápis de olho.
– Estava chorando é? – Tom perguntou debochado.
– Estava. - Respondeu seco.
– Ué, por quê?
– Eu é que te pergunto. Comigo está tudo bem. Se alguém tem problema aqui é você. Reclamou e reclamou que eu demorava pra me maquiar. Ai eu chego aqui, lindo e divino e você faz sei lá o que e eu que levo o troco!?
– Está me dizendo que eu te fiz chorar?
– Não exatamente. O que estava fazendo?
– Conversando com a Megan.
– E o que ela disse?
– Varias coisas.
– E quais dessas coisas te fizeram me fazer chorar?
– O que?!
– Responde! – Guardou suas coisas. – Eu sei que você se segurou pra não chorar, porque o negócio bateu aqui em mim. – Apontou para o coração. Ele estava calmo e pensativo.
– Ela disse que eu era o melhor pai do mundo e... De algum jeito ela adivinhou o que se passava, como se você mais velha que eu sabe. Sinceramente isso me assustou. E também disse que eu ia esquecer ela ou algo assim.
– Ta. Não fala tudo por que não quero retocar a maquiagem de novo. Vamos logo cantar parabéns. – Os dois saíram do banheiro e foram chamar a pequena para ficar perto do bolo.
Teve toda aquela coisa de “Parabéns para você” que sinceramente só é legal quando não é pra gente [em minha opinião] eu não curto festa de aniversário. Tom, Megan e Juh apagaram as velas [eram cinco velas] e a festa seguiu. Quando já era, oito e meia, nove horas.
Só tinha o pessoal da banda e a Chris, Juh, Julia, Samantha e o David. Mais o pai e madrasta da Megan, junto com a pequena. Georg chamou Megan em um canto, e pediu a ela que fizesse o combinado. A menina assentiu e foi até Tom.
– Tom, faz um favor pra mim?
– Tudo, o que você quer?
– Quero testar meu conjunto de maquiagem.
– Quer uma boneca pra usar nela?
– Eu queria... Que você fosse a minha boneca. – Vocês tinham que ver a cara do Tom! Não tem preço!
– Pequena... Não da pra ser a tia Sam, ou a Chris, ou até mesmo a Juh?
– NÃO! Você é mais bonito que elas. Por favor. – Piscou os grandes olhos e fez cara do gatinho do sherek. – por favor... Pai. – Nossa mina, se apelou demais!
– Ai Megan, eu sou homem, por favor. Pede algo mais fácil.
– Só quero testar minhas maquiagens em você. Não tem ninguém demais aqui. Você não vai sair para rua. Por favor!
– Ta. Mas só as cores fracas, as outras vão ser difíceis de tirar. – Aceitou derrotado. A menina agarrou Tom e o abraçou forte.
– Eu disse! Eu disse que você é o melhor pai do mundo!
– Xiii! Fala baixo menina, seu pai pode ouvir e ficar chateado.
– Ta. Eu vou falar com o pessoal ali e buscar a maquiagem! – Saiu saltitando e passou pelo Georg dando uma parada. - Não acredito que estou fazendo isso com o Tom. É bom você me dar à casa da Barbie inteira e mais o carro.
– Oh menina, pra que você quer um carro? Não tem idade pra isso.
– Eu vou dar o carro para alguém especial. Vai ou não me dar o carro?
– Uma Ferrari custa caro sabia.
– Você é um astro do rock! Você tem dinheiro, não enche! É o carro ou eu não pinto o Tom.
– Ta. Mais vai logo.
– primeiro compra o carro.
– Megan! Eu estou na sua festa de aniversário! Como vou comprar um carro agora?
– Meu pai vende carros. Peça para fazer negócios com ele.
– Não sei não.
– Quer saber. Não faço mais trato com você! – Saiu batendo o pé. – Tom!!!
– Fala pequena.
– O tio Ge não quer me dar um carro. – Fez cara de brava.
– E o que tem isso?
– Eu quero um carro! Faz parte do trato.
– Que trato?
– Megan da minha vida! – Georg pegou a menina no colo.
– Me solta tio Ge! Não faço mais trato com você.
– mais que trato é esse?
Estava Tom, Georg e Megan discutindo. O resto do pessoal nem prestava a atenção neles.
– O tio Ge e a Juliane queriam me pagar para pintar você e eles poderem tirar sarro da sua cara. Eu só faria isso se eles me dessem a casa da Barbie e uma Ferrari. A casa da Barbie era para eu brincar e a Ferrari era pra dar a você como pedido de desculpas.
– O que!? – Perguntaram Ge e Tom em uníssono.
– Perdão Tom! – Fez carinha de anjo. – Eu desisti, não faria isso com você.
– Ta pequena. Agora o problema é com o Ge.
– Ai Tom, não começa. – Georg já ia saindo.
– Não. A Megan vai me pintar Ge.
– O que!? – Agora foi a vez da Megan e do Ge.
– Qual é, eu quero ganhar uma Ferrari! – reclamou.
– Tom, você é ridículo. Pode comprar uma.
– verdade. Esquece esse trato. – Começaram a rir.
Parece que ficou tudo bem. Georg foi para perto de Juliane, Gustav e Samantha.
– e o plano?
– Já era.
– Por quê?
– A Megan furou.
– Como assim?
– Eu não quis dar a Ferrari pra ela e ela contou para o Tom.
– Droga! – O Juliane, você é má garota!
– Vai ir comigo na festa ou não?
– Nunca fui a uma balada. – Assumiu corando.
– Ta de brincadeira!
– Sério. E não ri de mim.
– Ok. Quer que eu pergunte se sua mãe deixa você ir?
– Sim, eu vou lá com você.
Julia estava conversando com David, Chris e Bill em uma mesa. Juliane se sentou ao lado da mãe e a cutucou.
– Fala Jujuba.
– Posso sair?
– Defina sair.
– ir a uma balada para saber como é, - Julia já ia começar a reclamar quando Juliane terminou. – Acompanhada do Ge.
– Georg? Você vai junto com ela? – Georg se aproximou mais.
– Dona Julia, eu vou há uma balada e já que a Juh nunca foi, pensei que poderia levar ela. Não se preocupe, eu não sou como o Tom. E lá tem várias pessoas conhecidas, não tem problema algum.
– Se é assim, pode ir Juliane. Só não faz bobagem! – Advertiu.
– Valeu mãe. – Deu um beijo em Julia e se levantou. – Tchau Mana, Bill, David. – Acenou.
continua...

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